Estava essa paraibana errante ontem na internet, às 5 da tarde, quando me veio a coragem de saciar a vontade quase irresistível de ir ao show do Eric Clapton - era o segundo dos dois que ele faria aqui.
Então pensei: o show é daqui a três horas, não tenho ainda ingresso, eu vou sozinha, não sei chegar ao local do show e ainda tenho que ir em casa me arrumar para ir.
Mas... como o nordestino é antes de tudo um forte, entrei na internet, comprei o ingresso - na verdade, anotei à caneta o código da compra, porque aqui não tem impressora - , corri pra casa pra tomar um banho, e, alguns mapas e telefonemas para a estação de transportes públicos depois, peguei um ônibus, depois um trem, e cheguei ao Brisbane Entertainment Center.
Pegar o ingresso no guichê foi menos burocrático do que eu esperava. A minha emoção era tanta, que tomei algumas cervejas - pelo menos, as que meu porta-moedas permitiu!!
Entrei e me sentei no lugar - cadeira marcada!!! Eu sentei bem perto, na verdade!!!! Acho que a uns 30 metros do palco, de forma que me deliciei não apenas com as músicas - esse banquete de notas se transformando em blues a cada instante - mas também com a performance não apenas do Eric (gostaram da intimidade?) mas de toda a sua banda.
Eu fiquei maravilhada, em transe, em êxtase, emocionada... e tudo o que eu mais desejava era que vocês pudessem ir até o sétimo e meio andar e entrar em minha cabeça - como no filme Quero ser John Malkovitch -, para ver através dos meus olhos toda aquela explosão de cores e sons em que eu estava inserida. Eu não parava de imaginar o que é que diabos eu tinha feito para merecer estar ali. Foi muito bom, muito bom mesmo!!
Pena que o pessoal era comportado(!) e eu não pude ficar em pé e pular quando ele cantou Layla, para poder gritar “Mr Clapton, you got me on my knees!!!”, seguido de um sonoro PUTA QUE PARIU! Mas, infelizmente isso não foi possível e ficou apenas confortável imaginar em meus sonhos!
Na volta, peguei o trem - lotado de gente feliz!!! -, depois andei mais uns 20 minutos, peguei o ferry, e cheguei em casa - feliz!! (repito, caso isso ainda não tenha ficado claro!)
Cheguei a conclusão de que não são três, mas sim quatro - pelo menos!! - as coisas que a gente tem que fazer na vida: escrever um livro, plantar uma árvore, ter um filho e ir a um show do Eric Clapton!!
Aliás... são 5!! A primeira é ter a quem amar. Pois sem os meus amigos, para eu compartilhar as minhas aventuras, nada na vida valeria a pena!!!
Então pensei: o show é daqui a três horas, não tenho ainda ingresso, eu vou sozinha, não sei chegar ao local do show e ainda tenho que ir em casa me arrumar para ir.
Mas... como o nordestino é antes de tudo um forte, entrei na internet, comprei o ingresso - na verdade, anotei à caneta o código da compra, porque aqui não tem impressora - , corri pra casa pra tomar um banho, e, alguns mapas e telefonemas para a estação de transportes públicos depois, peguei um ônibus, depois um trem, e cheguei ao Brisbane Entertainment Center.
Pegar o ingresso no guichê foi menos burocrático do que eu esperava. A minha emoção era tanta, que tomei algumas cervejas - pelo menos, as que meu porta-moedas permitiu!!
Entrei e me sentei no lugar - cadeira marcada!!! Eu sentei bem perto, na verdade!!!! Acho que a uns 30 metros do palco, de forma que me deliciei não apenas com as músicas - esse banquete de notas se transformando em blues a cada instante - mas também com a performance não apenas do Eric (gostaram da intimidade?) mas de toda a sua banda.
Eu fiquei maravilhada, em transe, em êxtase, emocionada... e tudo o que eu mais desejava era que vocês pudessem ir até o sétimo e meio andar e entrar em minha cabeça - como no filme Quero ser John Malkovitch -, para ver através dos meus olhos toda aquela explosão de cores e sons em que eu estava inserida. Eu não parava de imaginar o que é que diabos eu tinha feito para merecer estar ali. Foi muito bom, muito bom mesmo!!
Pena que o pessoal era comportado(!) e eu não pude ficar em pé e pular quando ele cantou Layla, para poder gritar “Mr Clapton, you got me on my knees!!!”, seguido de um sonoro PUTA QUE PARIU! Mas, infelizmente isso não foi possível e ficou apenas confortável imaginar em meus sonhos!
Na volta, peguei o trem - lotado de gente feliz!!! -, depois andei mais uns 20 minutos, peguei o ferry, e cheguei em casa - feliz!! (repito, caso isso ainda não tenha ficado claro!)
Cheguei a conclusão de que não são três, mas sim quatro - pelo menos!! - as coisas que a gente tem que fazer na vida: escrever um livro, plantar uma árvore, ter um filho e ir a um show do Eric Clapton!!
Aliás... são 5!! A primeira é ter a quem amar. Pois sem os meus amigos, para eu compartilhar as minhas aventuras, nada na vida valeria a pena!!!